De acordo com o relatório divulgado na última terça-feira (20), pela organização não governamental Repórteres sem Fronteiras (RSF), o Brasil ocupa a 111º colocação de 180, no Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa 2021. O país perdeu quatro posições e entrou na zona vermelha do relatório, que representa “uma situação difícil”.
Noruega, Finlândia e Suécia aparecem em primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. O Turcomenistão (178º), a Coreia do Norte (179º), e a Eritreia (180º), na África, ocupam as últimas posições. Segundo o levantamento, o exercício do jornalismo está “gravemente comprometido” em 73 dos 180 países e restringido em 59, o que totaliza 73% dos países avaliados. Para ter acesso ao documento completo basta acessar o site da organização.
Segundo o texto, a Europa e as Américas (do Norte e do Sul) permanecem como os continentes mais favoráveis à liberdade de imprensa, “embora a região das Américas tenha registrado a maior piora nas pontuações regionais este ano (+2,5%)”. “O continente europeu apresentou, por sua vez, uma significativa piora no indicador ‘abusos’. Os atos de violência mais do que duplicaram na região União Europeia-Balcãs, sendo que a média global de queda no indicador foi de 17%”.
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