O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,4 ponto na passagem de julho para agosto, para 80,2 pontos, retornando ao mesmo nível de março, quando a economia começou a ser impactada pela pandemia do novo coronavírus.
A pesquisa oletou informações de 1.752 domicílios entre os dias 1º e 19 de agosto e segundo o levantamento, a satisfação em relação à situação atual manteve-se relativamente estável. Já as expectativas avançaram pelo terceiro mês consecutivo, porém com forte desaceleração nesse mês. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,5 ponto, para 71,5 pontos, nível ainda muito baixo em termos históricos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,0 pontos, para 87,1 pontos, o melhor resultado desde fevereiro (93,2 pontos), último mês antes da chegada da crise de saúde ao país.
O indicador que mede a satisfação presente dos consumidores com a economia avançou 1,2 ponto, para 75,1 pontos, enquanto o indicador que mede a satisfação com a situação financeira familiar cedeu 0,3 ponto, para 68,4 pontos. Ambos os quesitos seguem registrando valores próximos aos respectivos mínimos históricos.
Já em relação as perspectivas futuras, houve um aumento no otimismo dos consumidores, mas em menor magnitude na comparação com os meses anteriores. O índice que mede as expectativas dos consumidores com relação à economia ficou relativamente estável ao variar 0,2 ponto, para 111,7 pontos, maior nível desde fevereiro (116,9 pontos).
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