Regina Célia Silva Oliveira, fiscal do contrato de compra da Covaxin no Ministério da Saúde, disse hoje (6), à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado que não identificou nada “atípico” no trâmite com a Precisa Medicamentos e o laboratório indiano Bharat Biotech.
Ela afirmou que submeteu um relatório apontando descumprimento do compromisso em 23 de junho, 1 mês e meio depois da data estipulada para a conclusão da entrega de 20 milhões de doses da vacina. Regina também disse que seu aval à execução do contrato se limitou a autorizar que os fornecedores entregassem 3 milhões de doses da Covaxin na 1ª remessa, e não 4 milhões, como previsto em contrato.
A servidora disse que considerou “razoável” a justificativa da Precisa, de que a seguradora contratada para a exportação só poderia cobrir um valor de até US$ 50 milhões no embarque inicial. Porém, negou ter dado aval a qualquer tipo de pagamento à empresa que emitiu as chamadas “invoices”, notas fiscais internacionais, a Madison Biotech.
A fiscal do contrato da Covaxin negou que tenha sofrido pressão para dar andamento ao negócio ou conheça os personagens cujos nomes vêm aparecendo nos depoimentos à CPI.
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