Durante a manhã desta terça-feira (10), aproximadamente 150 tanques e outros veículos blindados da Marinha, desfilaram do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília ao entorno do Congresso Nacional. Na esplanada dos Ministérios, um representante da Marinha entregou ao presidente Jair Bolsonaro um convite para assistir às manobras militares que acontecerão no dia de Demonstração Operativa, na próxima segunda-feira (16), em Formosa, Goiás.
Depois de passar pela Praça dos Três Poderes, os tanques e blindados seguiram pela Esplanada dos Ministérios e pararam em frente ao prédio da Marinha, onde ficarão expostos, para “valorizar e apresentar à sociedade brasileira o aprestamento dos meios operativos”, explicou a Marinha.
O comboio de veículos militares blindados faz parte da Operação Formosa, um treinamento militar que pela primeira vez tem a participação do Exército e da Força Aérea. De acordo com a Marinha, a operação conta com 2,5 mil militares, 150 veículos, como aeronaves, carros de combate, veículos blindados e anfíbios, artilharia e lançadores de mísseis e foguetes. 1,5 mil toneladas de equipamentos foram transportados do Rio de Janeiro para Brasília.
O presidente recebeu o convite ao lado da cúpula das Forças Armadas e ministros: Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército; Almir Garnier Santos, comandante da Marinha; general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; Laerte de Souza Santos, chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas; Walter Braga Netto, ministro da Defesa; Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil; Milton Ribeiro, ministro da Educação e Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
O treinamento reunirá militares das três forças e o adestramento ocorrerá no Campo de Instrução de Formosa. Os fuzileiros fazem simulações de guerra, com aviões, paraquedistas, helicópteros, blindados, anfíbios, bateria antiaérea, detonação de explosivos, descontaminação por agentes químicos, nucleares, biológicos e bacteriológicos. A área de cerrado pertence ao Exército e é cedida à Marinha por ser a única do País em que é possível realizar esses exercícios com uso de munição real.
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