De acordo com o boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), o mercado financeiro espera que a taxa básica de juros, a Selic, suba 0,75 ponto percentual para 4,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para esta terça e quarta-feira (16), em Brasília.
No momento, a Selic está em 3,5% ao ano, após o segundo aumento consecutivo, devido à alta da inflação no país. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic termine 2021 em 6,25% ao ano. A previsão da semana passada estava em 5,75% ao ano.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.
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