Até as 11h da segunda-feira (26) o Governo Federal já havia alocado 8.230 profissionais nas vagas deixadas pelos médicos cubanos. Esse número representa 96,6% do total, segundo informou o Ministério da Saúde pelo Twitter. O governo também relatou que o site do edital está funcionando normalmente.
https://twitter.com/minsaude/status/1067037748266176513
No total, são 8.517 vagas disponíveis em quase 3 mil municípios e 34 distritos indígenas. Nesse primeiro momento, apenas médicos formados no Brasil ou com diploma já revalidado podem se inscrever para um salário de R$ 11,8 mil. Caso sobrem vagas, o governo prometeu um novo edital.
Ao todo, 29.780 inscrições no programa já foram recebidas pelo sistema do Mais Médicos, mas isso, por si só, não garante a participação. É preciso, ainda, cruzar dados no sistema (com a verificação, por exemplo, da validade do CRM). Segundo a pasta, 20.767 já passaram por essa etapa e mais de 8 mil já foram alocados para os municípios escolhidos. Eles devem se apresentar no município até 14 de dezembro.
Em nota, o Ministério da Saúde informou uma instabilidade no site nos dois primeiros dias de inscrição, o que motivou a mudança do prazo final de inscrições para o dia 7 de dezembro. Essa instabilidade foi gerada por mais de 1 milhão de acessos simultâneos, o que “é característico de ataques cibernéticos”. O Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS), em conjunto com a Embratel, resolveu o problema.
O edital foi aberto depois de Cuba ter anunciado que, por não aceitar as condições apresentadas pelo futuro governo Jair Bolsonaro, retiraria sua participação no programa “Mais Médicos”. Cinco voos acontecerão entre a quinta (22) e o sábado (24) para levar de volta os médicos para a ilha de Cuba. Segundo a Organização Pan-americana da Saúde (Opas) – que intermedia o contrato entre Brasil e Cuba – os cubanos devem voltar ao pais natal até 12 de dezembro.
Da Redação
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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