A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) definiu as regras do leilão para a oferta de banda larga móvel na tecnologia 5G. Uma delas é que 8,3 milhões famílias de baixa renda terão a troca de parabólica custeada.
Devido as interferências causadas por redes de 5G no serviço de transmissão para parabólicas (TVRO), a Anatel decidiu que esse serviço audiovisual não estará mais disponível. Foi discutida a alternativa de instalar filtros nas antenas para tentar reduzir as interferências, mas a maior parte dos integrantes do conselho da Anatel não aprovou esta opção.
Atualmente, a agência estima que 20,7 milhões têm TV por parabólica, sendo 17 milhões de parabólica por sinal aberto (e o restante de TVS por assinatura), 8,3 milhões desses 17 estão no Cadastro Único e devido a regra estimulada pela Anatel, terão a migração custeada a partir dos recursos arrecadados com o leilão. O outros 9,2 milhões trocarão de equipamentos com recursos próprios.
Será criada uma entidade para viabilizar a entrega e instalação dos kits para aqueles que tem direito. “A entidade vai ser constituída, terá plano de comunicação. Todos serão informados para retirar o seu kit ou solicitar instalação de novo kit. Uma preservação para todos que assistem ao TVRO, só que distribuído gratuitamente para cadastro único e sendo informado”, informou Vinícius Karam, superintendente de Outorgas e Recursos à Prestação da Anatel.
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