A busca por Lázaro Barbosa, acusado de assassinar uma família inteira em Ceilândia e cometer uma série de crimes durante a fuga, completa 9 dias nesta quinta-feira (17). Após a denúncia de um morador que afirmou ter visto uma pessoa andando pela mata, a caçada ao Serial Killer do DF está concentrada no Residencial Itamar, em Girassol.
A força tarefa montada composta por cerca de 200 policiais também está montando barreiras na região do Entorno do DF, concentrados entre Edilândia, Cocalzinho, Girsassol e Águas Lindas de Goiás. Na madrugada de ontem (16), Lázaro arrombou uma fazenda a 8 km de Edilândia (GO) para se alimentar.
“Ele entrou lá para fazer comida. Ainda quebrou a porta, mas não tinha ninguém. Ele pegou o que quis, a casa estava abastecida de comida. Dá a entender que ele estava muito tranquilo. Agora, está cheio de polícia. Helicóptero pousando lá em casa”, afirmou um dos proprietários do local.
Na última terça-feira (15), ele fez três reféns em Edilândia, os escondeu sob folhas para que não fossem vistos pelas buscas aéreas da polícia, mas policiais que realizavam buscas a pé viram a cena que resultou em uma troca de tiros que deixou dois policiais baleados.
Em entrevista Edenaldo Barbosa Magalhães, pai de Lázaro, disse que quando se separou da mãe do mesmo ele ainda era uma criança e só voltou a vê-lo há 6 anos durante uma de suas fugas: “Só me visitou e foi embora. Foi quando ele teve uma fuga aí. E eu com o coração na mão, doente. Só não morri ainda porque acho que Deus não quis”.
Edenaldo considera o filho como um monstro e afirmou que deseja que seja preso: “Esse monstro, eu registrei, mas quando as pessoas falam ‘o seu filho’, aquilo me estremece todo. Não dá vontade nem de ficar mais na Terra. Eu estou arrasado. Se eu vê-lo por aí, eu nem conheço mais… Eu não quero ele solto jamais. Porque estou com medo dele fazer mal a mim e a minha família. Olha só o que ele tá fazendo com todo mundo”.
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