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Devo fazer testes de imunidade contra a Covid-19? Especialistas tiram dúvidas

Médicos recomendam que um profissional qualificado analise os resultados e ressaltam que a resposta imune à doença é multifatorial e não depende apenas do nível de anticorpos.

Cristiano Gomes por Cristiano Gomes
12 de julho de 2021
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Devo fazer testes de imunidade contra a Covid-19? Especialistas tiram dúvidas
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Entre as muitas questões trazidas pela Covid-19, está a dúvida sobre a duração da imunidade conferida pela doença e pela vacina e sobre quão efetiva é essa proteção. Para obter as respostas, algumas pessoas têm procurado realizar testes para descobrir a quantidade de anticorpos presentes em seus organismos, mas especialistas recomendam cautela na interpretação desses resultados. Isso porque os testes disponíveis no mercado se baseiam na identificação de anticorpos, mas a resposta imune é complexa e não depende apenas da produção dessas moléculas.

Para explicar as questões, a reportagem conversou com a Dra. Annelise Correa Wengerkievicz Lopes, diretora de Comunicação e Marketing da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), e com o virologista da DASA, José Eduardo Levi.

A médica Annelise Correa explica que os tipos de testes disponíveis no mercado mudaram muito no último ano. “A gente tem uma primeira geração de testes para pesquisa de anticorpos que entraram no mercado a partir de maio e junho do ano passado. Eram testes que a gente utilizava para fazer diagnóstico tardio da Covid-19. Eram recomendados para aquelas pessoas que desenvolviam sintomas, não conseguiam fazer um PCR, ou para aquelas que o PCR dava negativo, mas ela continuava com a suspeita clínica. Depois de duas semanas da doença, a gente fazia esses testes sorológicos para conseguir fazer um diagnóstico retroativo da Covid-19”, explica a especialista sobre os testes conhecidos como IgG e IgM.

A principal novidade de 2021 foi a introdução do teste de anticorpos neutralizantes. “Esse ensaio mede a capacidade dos anticorpos que a gente tem no organismo de neutralizar aquela ligação do receptor ACE-2, que é da célula humana, com o RBD, que é aquela estrutura que o vírus se liga ao nosso organismo”, detalha a médica.

“Com base nesse teste de anticorpos neutralizantes também foi desenvolvida uma segunda geração de testes que são os IgG anti-RBD. São ensaios que detectam especificamente anticorpos produzidos contra o RBD, que é aquela ‘porçãozinha’ que o vírus usa para entrar na célula. Também é um ensaio mais específico para você detectar anticorpos funcionais. Esse teste atingiu uma sensibilidade muito maior por causa da melhoria da tecnologia”, acrescenta Annelise.

Porém, apesar da variedade de testes, José Eduardo Levi afirma que ainda não há um que garanta que a pessoa está realmente imune ao coronavírus. “De forma categórica, não existe nenhum teste ainda que me garanta que eu estou protegido depois de uma vacina ou se não estou protegido depois de tomá-la”, diz Levi.

E Annelise explica: “Essa resposta se o indivíduo está imune à doença é multifatorial. Ela não depende só da produção de anticorpos. A resposta imune é uma resposta complexa, ela é baseada em vários personagens diferentes que não são medidos pelos laboratórios. A única coisa que é medida [por esses testes] é o nível de anticorpos.” Ou seja, mesmo que a pessoa tenha anticorpos, ela ainda pode contrair a doença.

“A gente tem visto na prática algumas pessoas que dosam anticorpos, que têm essas moléculas detectáveis em níveis até elevados, e que acabam contraindo a Covid-19. É uma doença complexa e esse vírus tem uma variabilidade importante. A gente vê isso com o surgimento de novas variantes e muitas delas com o potencial de maior sensibilidade, maior gravidade e capazes de burlar um pouco esse sistema imunológico”, aponta. “O que temos visto é que, apesar de a gente ter a segurança demonstrada pelas vacinas, elas podem perder um pouco da eficácia com uma nova variante. Portanto, não é porque o indivíduo desenvolveu anticorpos que ele pode se considerar imune à doença”, afirma Annelise.

Apesar disso, a médica ressalta que o nível de anticorpos tem, sim, um papel relevante na proteção contra a Covid-19, mas eles não atuam sozinhos. “A nossa imunidade tem dois componentes: um que a gente chama de humoral, que são os anticorpos circulando no sangue, e o celular, que são os linfócitos, leucócitos e glóbulos brancos, que são responsáveis pela memória imunológica. Quando você dá uma vacina para uma pessoa ou ela tem uma infecção natural, você vai ver a produção de anticorpos. As células que produzem esses anticorpos e enxergam o vírus ou bactéria guardam essa memória. Podem passar anos, você não vai mais ter os anticorpos, porque eles não duram todo esse tempo, mas quando você for reexposto por esse reagente, você estará protegido. O corpo vai começar a produzir esses anticorpos de novo de uma forma muito rápida e muito eficiente”, detalha o virologista da DASA.

“O fato de uma pessoa ter Covid-19 ou tomar a vacina e, depois de um tempo, fazer um teste e dar negativo, não quer dizer que ela não está protegida”, salienta o médico. Dessa forma, mesmo sem anticorpos, a memória celular estará ativa para deter o vírus. Por isso é necessário cautela na interpretação dos resultados dos testes.

“A gente é cuidadoso. Não recomendamos que as pessoas saiam por ai fazendo esse teste sem um pedido médico ou sem um profissional para interpretar, porque vai dar erro. Se der negativo, as pessoas vão ficar doidas achando que não estão vacinadas e que precisam tomar uma terceira dose e, se der positivo, elas acham que estão totalmente protegidas e podem se descuidar”, diz Levi.

Fonte – Jovem Pan

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