No dia 25 de maio de 2020, em Minneapolis (EUA), durante uma abordagem policial causada pela acusação de uso de uma nota falsa de US$ 20 para comprar cigarros em um supermercado, o ex-policial Derek Chauvin pressionou o joelho no pescoço de George Floyd por 9 minutos. Várias testemunhas presenciaram e gravaram a cena do assassinato de Floyd, que causou uma série de protestos contra o racismo e a violência policial no mundo todo.

Na última segunda-feira (19), o júri composto por 12 membros começou a deliberar a sentença de Chauvin. Ontem (20), após três semanas de depoimentos de 45 testemunhas e deliberação de aproximadamente 10 horas, o júri declarou Derek Chauvin culpado das acusações de homicídio em segundo grau, homicídio em terceiro grau e homicídio culposo.

A pena será anunciada pelo juiz em dois meses. O juiz decretou que a fiança de Chauvin foi anulada e ele foi conduzido para fora do tribunal algemado e colocado sob custódia do xerife do Condado de Hennepin. Os outros três policiais que participaram da abordagem e não interferiram no homicídio, devem ser julgados ainda este ano por acusações de auxílio e cumplicidade na morte de Floyd.
Centenas de pessoas se reuniram na praça George Floyd, situada próxima ao local de seu assassinato e em várias outras cidades dos Estados Unidos. “Talvez a gente esteja no epicentro da mudança”, declarou Courtney Ross, namorada de Floyd.
Comentários