Na madrugada de hoje (7), Jovenal Moise, presidente do Haiti, foi assassinado a tiros em sua casa localizada na capital do país, Porto Príncipe. De acordo com o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph, a primeira-dama, Martine Moise, levou um tiro e foi hospitalizada.
“Um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente da República por volta da 1h e feriu mortalmente o chefe de Estado”, informou o premiê em comunicado.
O ataque ocorre em meio ao crescimento da violência política na empobrecida nação caribenha. Com o Haiti dividido politicamente e enfrentando crescente crise humanitária e desabastecimento de alimentos, há temores da disseminação da desordem.
Claude Joseph também acalmou a população: “A situação da segurança no país está sob o controle da Polícia Nacional haitiana e das Forças Armadas do Haiti”. E complementou “Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”.
Em fevereiro, autoridades do país disseram ter frustrado uma “tentativa de golpe” de Estado contra o presidente, que também seria alvo de um atentado malsucedido
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