Timothy Jones Jr., o homem que matou todos os seus cinco filhos em 2014, foi condenado a cumprir pena de morte nessa quinta-feira (13), após uma decisão unânime do júri. Antes da condenação, a sua ex-mulher pediu que Jones não recebesse esse tipo de pena, pois “os meninos o amavam”.
O seu advogado de defesa, em pronunciamento final, pediu que Jones tivesse sua vida poupada, não por si, mas pela sua família, visto que já perdeu muitas vidas. Ele não teria recebido pena de morte se ao menos uma pessoa do júri tivesse discordado das demais.
Jones foi condenado na Carolina do Sul, estado que não executa nenhum prisioneiro desde 2011, e não possui o necessário para aplicar uma injeção letal.
Todos os crimes aconteceram no mesmo dia. Após Nathan, seu filho de 6 anos, ter quebrado uma tomada, Jones o impôs o castigo de fazer exercícios continuadamente, até desmaiar de fadiga, e posteriormente morrer. Algumas horas depois, ele decidiu matar todos os seus outros filhos.
Segundo a promotoria, após a morte de Nathan, ele saiu de casa com Merah, a filha mais velha, de oito anos, para comprar cigarros, para que ela não pudesse chamar a polícia. O corpo de Nathan teria ficado com os demais irmãos.
Ao chegar em casa, Jones estrangulou Merah e Elias, de sete anos, com as próprias mãos, tendo também feito o mesmo com Gabriel, de dois e Abigail, de um, mas dessa vez com ajuda de um cinto.
Jones dirigiu durante nove dias com os corpos dos filhos dentro de sacos de lixo em seu carro, até tê-los jogado em um acostamento, no estado do Alabama. Horas depois foi preso, após um policial de trânsito do condado de Smith sentir um forte cheiro de matéria orgânica em decomposição dentro do seu carro durante uma parada rotineira de inspeção de documentos.
Sua defesa alegou no julgamento que ele possuia uma esquizofrenia não diagnosticada, que fora agravada pelo consumo de álcool e drogas, e piorado após sua esposa tê-lo deixado.
Jones conheceu sua esposa em 2004, quando ambos trabalhavam em um parque infantil, em Chicago.
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