Nesta quinta-feira (6), durante audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, Carlos França, ministro das Relações Exteriores, disse que o Brasil pretende ampliar e diversificar as relações econômicas e comerciais que têm com a China.
O ministro das Relações Exteriores disse que a China é um dos países priorizados pelo Brasil e que, além de ser o maior parceiro comercial, é um dos nossos cinco maiores investidores estrangeiros. Ainda de acordo com ele, nossas exportações ainda concentradas em poucos produtos primários, poderão expandir-se em quantidade e em variedade.
“Em 2020, a China absorveu 32,3% de exportações brasileiras, o que propiciou ao nosso país superávit comercial de US$ 33,8 bilhões. O Brasil responde hoje por 4% de tudo que a China importa, e esse número cresce para 22% no caso do agronegócio. Temos espaço para avançar. Caso a China cresça a uma taxa anual de 4,6% na próxima década, as exportações podem saltar de US$ 34 bilhões ao ano, para US$ 53 bilhões. Nada nem ninguém pode vetar, atrapalhar ou impedir essa grande perspectiva para nosso país”, disse Kátia Abreu, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.
Comentários